Curiosidades de Bangkok (parte 2): o budismo e a cidade
http://www.flashesdeviagem.com.br/2013/06/curiosidades-de-bangkok-parte-2-o.html
Não dava para deixar de mencionar uma das coisas muito presentes e que torna uma viagem para a Tailândia quase única: a religião budista. Espalhados por todos os cantos da cidade e em muita quantidade dentro dos templos, é possível que você veja tantas imagens de Buda que vai quase enjoar! No início você sai fotografando todas elas, até perceber que no próximo templo também haverá dezenas ou centenas de estátuas.
Abaixo algumas características dos costumes e religião, assim como um pouco sobre a alimentação, transporte e infraestrutura da cidade:
OBS: Este é o segundo post com curiosidades e peculiaridades de Bangkok. Se quiser ler o primeira da série, clique aqui.
- os monges estão por toda parte, não só rezando nos templos, mas andando pela cidade, e até tirando fotos de seus companheiros monges nos pontos turísticos (eles tb querem registrar o momento e a beleza!). Com uma roupa de tecido solto alaranjado amarrado eficientemente em volta do corpo, é fácil identifica-los. Fiz um flagra fotográfico, registrando o que existe por baixo dos panos.... um bolso, do tipo pochete! Afinal, eles precisam levar algumas coisas, e já que não carregam bolsas ou sacolas... (foto abaixo)
- As diferentes posições de Buda: seja em pé, deitado, ou o clássico buda sentado em posição de flor de lótus, a variedade é enorme, e os templos “disputam” entre si em relação as estátuas, expondo quem tem o maior buda (deitado ou sentado), ou o mais pesado (todo em ouro maciço), o feito com pedra preciosa (esmeralda), e por aí vai... Todos sempre muito marcantes, e a idéia de fazê-lo grande ou de material caro é justamente para mostrar o quanto Buda é precioso e importante para eles.
- As manifestações dos devotos diante de Buda: achei bem bonito e interessante o ato de colar nas estátuas pequenas folhas "de ouro", que vão sendo sobrepostas até cobrir a imagem. As folhinhas são películas douradas tão finas que esfarelam na mão se não forem manuseadas com muito cuidado. Também é bem comum o ato de acender incenso diante da imagem, levar flores avulsas (normalmente flor de lótus ou rosas vermelhas), além de alguns colares feito com flores, que são pendurados ao redor.
- Outra coisa comum são as oferendas feitas a Buda, então não estranhe se junto à uma estátua encontrar latas ou garrafinhas de refrigerante, assim como bichinhos de pelúcia, principalmente nos altares caseiros e nos templos menores (no altar dos grandes templos acho que não é permitido). Além disso, muitos moradores ou comerciantes possuem pequenos altares suspensos de adoração do lado de fora de suas casas ou lojas, nos lembrando a todo momento o quanto são devotos. Também fazem este tipo de altar de adoração para imagens do Rei.
- além das estátuas de Budas e de monges (gordinhos, magrinhos, crianças), você com certeza verá também muitas estátuas de Yakshas! O que é isso? São aqueles “demônios” de cara brava, bem típicos quando se pensa em Tailândia. Na verdade eles são demônios bons, usados como guardiões dos templos e de Buda, e possuem a cara feia para espantar os maus espíritos. São sempre muito bem detalhados, coloridos e trabalhados (em mosaico e com pedras) e dão um show visual a parte.
Ainda na parte religiosa, conheça algumas regrinhas básicas de conduta antes de ir (já que o budismo não é religião muito conhecida no Brasil, é bom saber):
- Sempre é preciso tirar os sapatos para entrar em um templo, isso é sinal de respeito, já que os pés (e por consequência os sapatos) são considerados a parte mais “suja” do corpo. A maioria tira o calçado e deixa ali por perto na entrada ou nas escadarias de acesso mesmo, embora alguns lugares ofereçam estantes apropriadas para isso, basta procurar as “sapateiras” ao redor. Se quiser dá colocar em uma sacola plástica e levar na mão mesmo. Muitos turistas levam uma meia extra e colocam nos pés, para não tocar direto o solo e sujar. Mas te digo: os interiores dos templos são bem conservados e limpinhos, não vai sair com o pé sujo de lá não!
- Outra coisa é sobre a vestimenta: vista-se com descrição ou pode ser barrado para entrar, ou então ter que colocar uma “saia” ou manto emprestado (ou alugado) para cobrir as áreas. Para mulheres, saias ou calças da altura do joelho no mínimo ou mais longas, além de evitar decotes e ir com os ombros cobertos. Para os homens no geral é permitido bermuda, não tivemos problemas quanto a isso. Li muita coisa antes de ir e fiquei preocupada, mas não vi muita fiscalização ou problemas relacionados. Dica: como lá é muito quente, vá de regata, mas leve um lenço grande ou canga para jogar sobre os ombros nestas situações.
- é considerado mal educado simular poses iguais as de Buda, colocar sua cabeça no lugar da que falta em uma estátua quebrada ou coisas do tipo. De fato, sua cabeça nunca deveria estar acima da cabeça de Buda, por isso a maioria das estátuas são suspensas por pedestais. No caso da cabeça de Buda em meio à arvore (em Ayuttaya - ver abaixo), o modo correto é tirar foto agachado ali ao lado, para demonstrar respeito, e não em pé. A maioria das fotos tiramos abaixados, mas descobrimos essa regra após o marido ficar de pé ali na frente e sermos alertados. Realmente tinha uma placa pequena que se encontrava ali ao lado, explicando a respeito.
- Sobre compras e souvenirs: você vai encontrar muita coisa decorativa interessante, bem com aquela “cara de ásia” que a gente imagina. Sejam feitas artesanalmente à mão ou em escala industrial, as opções são inúmeras, e os preços bem acessíveis, sendo que lá existe o hábito de barganhar, portanto não aceite ou pague o primeiro preço que lhe pedem, pois é sempre inflacionado e mais caro do que o normal. Muitas vezes dá para baixar para 50% do preço (ou menos, se levar em mais quantidade). IMPORTANTE: se quiser comprar imagens de Buda tudo bem, mas NÃO as leve em sua mala de mão nos aeroportos, pois podem ser confiscadas! Por ser considerada sagrada, em teoria não permitem o uso decorativo e venda como souvenir. Dá para comprar, mas coloque dentro da mala grande que será despachada para evitar problemas.
- O aeroporto de Bangkok é excelente, super organizado e “tecnológico”. Possui esteiras rolantes e um acesso direto ao metrô que leva ao centro da cidade, com a compra de tickets em máquinas eletrônicas. Você chega ali e parece que está em um lugar de primeiro mundo super organizado... até sair de lá e conferir na prática o "caos" que é a cidade! ;-P
- O metrô é de alta qualidade, novos e limpos, e as tarifas são mais caras ou baratas conforme a distância do local que se pretende ir, é só escolher seu local no visor e pagar a taxa correspondente. Em geral não são muito lotados (pelo menos fora de horário de pico), porém a malha que cobrem da cidade não é muito extensa, tendo um eixo central e outro cruzando, mas que não chegam até a parte mais turística da cidade, onde estão os templos principais. Então dá para ir de metrô até certo ponto, e dali pegar um táxi ou tuk-tuk.
- Os táxis são baratos, pois são subsidiados pelo governo. O importante é você pedir ao motorista que o trajeto seja conforme o preço do “taxímetro”, pois assim sai bem mais barato do que o preço fixo que alguns poucos taxistas insistem em tentar combinar adiantado. Não aceite preço fechado, se o taxista não quiser fazer pelo “meter” (ou “meter counter”) é só não entrar e esperar outro táxi passar. Com a gente foi tranquilo, quase nenhum se recusou. São honestos, não dão voltas com o carro e vão direto ao ponto (até por que o taxímetro demora muuuuito tempo para mudar e aumentar a tarifa, então não compensa para eles. Da primeira vez achamos até que estava estragado, de tanta demora para alterar!)
- Em um parque da cidade (Lumphini Park): estamos relaxando por lá quando de repente todo mundo vira uma estátua e fica paralisado!! Seria um flash mob?? Não... é que começou a tocar o Hino Nacional, e então os tailandeses param em pé em posição de respeito! Já tinha lido isto em um blog, e pude presenciar a cena também, por isso não me assustei tanto, e tentei fotografar (sem muito alarde para não ser desrespeitosa). O hino tocou no Parque Lumphini às 18h. Outras coisas interessantes que vimos por lá: não é permitido fumar (sob pena de multa) e tem "aulas" gratuitas de dança (misturada com luta) para a população. A música rola solta na entrada do parque, é só largar sua bolsa no chão e pode participar!
- Vi uma vez, vi duas vezes, três... Pode reparar: os gatos na Tailândia possuem um rabo curto cortado!! (meio tortinho ou volumoso na ponta) A maioria dos felinos de rua por lá são assim. Na volta da viagem fiquei intrigada e fui procurar na internet o porquê disso. Alguns falam que vinha da religião, em que todo mundo era considerado imperfeito em algum ponto, e como os gatos eram considerados criaturas sagradas, a população cortava o rabo deles para ficarem mais "adequados" e assim não serem criaturas perfeitas (pois perfeito mesmo seria só Buda). Mas provavelmente isso é só ditado popular! O mais provável mesmo é que foi uma mutação genética da região, que foi se perpetuando e espalhando em grande quantidade, pois os gatos de rua não são castrados e a população respeita os bichinhos, que acabaram predominando.
COMIDAS E BEBIDAS:
- Um dos pratos super típicos e que não dá para deixar de provar: o PAD THAI!! É como se fosse o "yakissoba tailandês", com os temperos (e a pimenta) bem característica de lá. No pad thai vendido nas barraquinhas de rua você escolhe a massa, e escolhe se quer com adicional de frango ou ovo também. Se não quiser nada disso fica mais barato, e será só o macarrão com os legumes refogados (e um pouco de castanha - opcional). O pad thai simples sem nada custa 25 baht o prato (só R$1,75) enquanto o completo custa o dobro (50 baht= R$3,50), o que ainda assim é muito barato! Enjoy!! :-)
SAIBA: na Tailândia adoram pimenta, e alguns pratos vem realmente fortes neste sentido, então se não gosta peça "less spicy ou no spicy" (menos picante), assim eles não exageram e você não corre o risco de ficar com a língua e garganta toda amortecida, como aconteceu 2 vezes com a gente. Mas aviso: os mais apimentados também são os mais gostosos! Quando pedimos sem pimenta ficou super sem graça.
- a água de torneira da Tailândia não é potável, então não arrisque! Só tome água de bebedouros públicos que tiverem a certificação e anuncio de “drinkable water” (água potável) e que passou por processo de filtragem. Outra opção: chás, que são feitos com água fervida, e é por isso que são tão populares na ásia (pois seria uma forma de “limpar” a água, e para não ficar ruim de beber, adicionaram sabores e aromas).
Outra coisa: nem toda água engarrafada é mineral, e o preço é proporcional, sendo que as minerais são 2 ou 3 vezes o preço da outra, que também é purificada e vem duplamente lacrada (plástico da tampinha + lacre em plástico transparente em volta de todo o bico da garrafa). Não tem problema nenhum tomar a água engarrafada mas não mineral, tomamos muito e não passamos mal nenhuma vez (e muitos hotéis oferecem gratuitamente aos hóspedes).
FATO BIZARRO: ver o bebedouro do Grand Palace (acima) cheio de canecas de plástico embaixo, e observar algumas famílias que chegavam ali, pegavam uma caneca e bebiam!! (simples assim, ignorando totalmente questões de higiene e de transmissão de doenças) A gente ficou abismado vendo aquilo, totalmente fora do nosso padrão "cultural". Enchemos nossa garrafinha de água ali, mas não dava para compartilhar deste hábito deles. Pode até ser "ecológico" e econômico não ter copos descartáveis, mas também não é muito higiênico, ainda mais em um local público onde passam milhares de pessoas por dia!
- Outras bebidas bem refrescantes que você encontra aos montes por lá são estes "geladinhos de fruta", que ficam em galões gigantes e são servidos em copinhos descartáveis (agora sim!). Pareciam ótimos para amenizar o calor, mas não nos arriscamos por não saber a procedência da água que eram feitos. Uma coisa que não tem erro: água de coco! É natural, é confiável e super saudável, ótima para quem está caminhando bastante pois repõe os sais do corpo.
Cabeça de buda nas raízes de uma árvore em Ayutthaya
Abaixo algumas características dos costumes e religião, assim como um pouco sobre a alimentação, transporte e infraestrutura da cidade:
OBS: Este é o segundo post com curiosidades e peculiaridades de Bangkok. Se quiser ler o primeira da série, clique aqui.
- os monges estão por toda parte, não só rezando nos templos, mas andando pela cidade, e até tirando fotos de seus companheiros monges nos pontos turísticos (eles tb querem registrar o momento e a beleza!). Com uma roupa de tecido solto alaranjado amarrado eficientemente em volta do corpo, é fácil identifica-los. Fiz um flagra fotográfico, registrando o que existe por baixo dos panos.... um bolso, do tipo pochete! Afinal, eles precisam levar algumas coisas, e já que não carregam bolsas ou sacolas... (foto abaixo)
Monges: rezando no templo ou flagrado com a "mão no bolso"!
- As diferentes posições de Buda: seja em pé, deitado, ou o clássico buda sentado em posição de flor de lótus, a variedade é enorme, e os templos “disputam” entre si em relação as estátuas, expondo quem tem o maior buda (deitado ou sentado), ou o mais pesado (todo em ouro maciço), o feito com pedra preciosa (esmeralda), e por aí vai... Todos sempre muito marcantes, e a idéia de fazê-lo grande ou de material caro é justamente para mostrar o quanto Buda é precioso e importante para eles.
Em pé, deitado, sentado... tem Buda em todas as posições e para todos os gostos!
- As manifestações dos devotos diante de Buda: achei bem bonito e interessante o ato de colar nas estátuas pequenas folhas "de ouro", que vão sendo sobrepostas até cobrir a imagem. As folhinhas são películas douradas tão finas que esfarelam na mão se não forem manuseadas com muito cuidado. Também é bem comum o ato de acender incenso diante da imagem, levar flores avulsas (normalmente flor de lótus ou rosas vermelhas), além de alguns colares feito com flores, que são pendurados ao redor.
- Outra coisa comum são as oferendas feitas a Buda, então não estranhe se junto à uma estátua encontrar latas ou garrafinhas de refrigerante, assim como bichinhos de pelúcia, principalmente nos altares caseiros e nos templos menores (no altar dos grandes templos acho que não é permitido). Além disso, muitos moradores ou comerciantes possuem pequenos altares suspensos de adoração do lado de fora de suas casas ou lojas, nos lembrando a todo momento o quanto são devotos. Também fazem este tipo de altar de adoração para imagens do Rei.
Altar de uma casa e altar de templo com oferendas (refrigerantes e pelúcias)
- além das estátuas de Budas e de monges (gordinhos, magrinhos, crianças), você com certeza verá também muitas estátuas de Yakshas! O que é isso? São aqueles “demônios” de cara brava, bem típicos quando se pensa em Tailândia. Na verdade eles são demônios bons, usados como guardiões dos templos e de Buda, e possuem a cara feia para espantar os maus espíritos. São sempre muito bem detalhados, coloridos e trabalhados (em mosaico e com pedras) e dão um show visual a parte.
Ainda na parte religiosa, conheça algumas regrinhas básicas de conduta antes de ir (já que o budismo não é religião muito conhecida no Brasil, é bom saber):
- Sempre é preciso tirar os sapatos para entrar em um templo, isso é sinal de respeito, já que os pés (e por consequência os sapatos) são considerados a parte mais “suja” do corpo. A maioria tira o calçado e deixa ali por perto na entrada ou nas escadarias de acesso mesmo, embora alguns lugares ofereçam estantes apropriadas para isso, basta procurar as “sapateiras” ao redor. Se quiser dá colocar em uma sacola plástica e levar na mão mesmo. Muitos turistas levam uma meia extra e colocam nos pés, para não tocar direto o solo e sujar. Mas te digo: os interiores dos templos são bem conservados e limpinhos, não vai sair com o pé sujo de lá não!
Coloque um lenço no ombro se a blusa for muit0 aberto, e tire os sapatos antes de entrar
- Outra coisa é sobre a vestimenta: vista-se com descrição ou pode ser barrado para entrar, ou então ter que colocar uma “saia” ou manto emprestado (ou alugado) para cobrir as áreas. Para mulheres, saias ou calças da altura do joelho no mínimo ou mais longas, além de evitar decotes e ir com os ombros cobertos. Para os homens no geral é permitido bermuda, não tivemos problemas quanto a isso. Li muita coisa antes de ir e fiquei preocupada, mas não vi muita fiscalização ou problemas relacionados. Dica: como lá é muito quente, vá de regata, mas leve um lenço grande ou canga para jogar sobre os ombros nestas situações.
- é considerado mal educado simular poses iguais as de Buda, colocar sua cabeça no lugar da que falta em uma estátua quebrada ou coisas do tipo. De fato, sua cabeça nunca deveria estar acima da cabeça de Buda, por isso a maioria das estátuas são suspensas por pedestais. No caso da cabeça de Buda em meio à arvore (em Ayuttaya - ver abaixo), o modo correto é tirar foto agachado ali ao lado, para demonstrar respeito, e não em pé. A maioria das fotos tiramos abaixados, mas descobrimos essa regra após o marido ficar de pé ali na frente e sermos alertados. Realmente tinha uma placa pequena que se encontrava ali ao lado, explicando a respeito.
Cabeça humana deve ficar sempre mais baixa do que a de Buda, e placa com regras em Ayutthaya
- Sobre compras e souvenirs: você vai encontrar muita coisa decorativa interessante, bem com aquela “cara de ásia” que a gente imagina. Sejam feitas artesanalmente à mão ou em escala industrial, as opções são inúmeras, e os preços bem acessíveis, sendo que lá existe o hábito de barganhar, portanto não aceite ou pague o primeiro preço que lhe pedem, pois é sempre inflacionado e mais caro do que o normal. Muitas vezes dá para baixar para 50% do preço (ou menos, se levar em mais quantidade). IMPORTANTE: se quiser comprar imagens de Buda tudo bem, mas NÃO as leve em sua mala de mão nos aeroportos, pois podem ser confiscadas! Por ser considerada sagrada, em teoria não permitem o uso decorativo e venda como souvenir. Dá para comprar, mas coloque dentro da mala grande que será despachada para evitar problemas.
- O aeroporto de Bangkok é excelente, super organizado e “tecnológico”. Possui esteiras rolantes e um acesso direto ao metrô que leva ao centro da cidade, com a compra de tickets em máquinas eletrônicas. Você chega ali e parece que está em um lugar de primeiro mundo super organizado... até sair de lá e conferir na prática o "caos" que é a cidade! ;-P
- O metrô é de alta qualidade, novos e limpos, e as tarifas são mais caras ou baratas conforme a distância do local que se pretende ir, é só escolher seu local no visor e pagar a taxa correspondente. Em geral não são muito lotados (pelo menos fora de horário de pico), porém a malha que cobrem da cidade não é muito extensa, tendo um eixo central e outro cruzando, mas que não chegam até a parte mais turística da cidade, onde estão os templos principais. Então dá para ir de metrô até certo ponto, e dali pegar um táxi ou tuk-tuk.
- Os táxis são baratos, pois são subsidiados pelo governo. O importante é você pedir ao motorista que o trajeto seja conforme o preço do “taxímetro”, pois assim sai bem mais barato do que o preço fixo que alguns poucos taxistas insistem em tentar combinar adiantado. Não aceite preço fechado, se o taxista não quiser fazer pelo “meter” (ou “meter counter”) é só não entrar e esperar outro táxi passar. Com a gente foi tranquilo, quase nenhum se recusou. São honestos, não dão voltas com o carro e vão direto ao ponto (até por que o taxímetro demora muuuuito tempo para mudar e aumentar a tarifa, então não compensa para eles. Da primeira vez achamos até que estava estragado, de tanta demora para alterar!)
- Em um parque da cidade (Lumphini Park): estamos relaxando por lá quando de repente todo mundo vira uma estátua e fica paralisado!! Seria um flash mob?? Não... é que começou a tocar o Hino Nacional, e então os tailandeses param em pé em posição de respeito! Já tinha lido isto em um blog, e pude presenciar a cena também, por isso não me assustei tanto, e tentei fotografar (sem muito alarde para não ser desrespeitosa). O hino tocou no Parque Lumphini às 18h. Outras coisas interessantes que vimos por lá: não é permitido fumar (sob pena de multa) e tem "aulas" gratuitas de dança (misturada com luta) para a população. A música rola solta na entrada do parque, é só largar sua bolsa no chão e pode participar!
Aula de dança, placa de proibição e tailandeses imóveis durante o hino
- Vi uma vez, vi duas vezes, três... Pode reparar: os gatos na Tailândia possuem um rabo curto cortado!! (meio tortinho ou volumoso na ponta) A maioria dos felinos de rua por lá são assim. Na volta da viagem fiquei intrigada e fui procurar na internet o porquê disso. Alguns falam que vinha da religião, em que todo mundo era considerado imperfeito em algum ponto, e como os gatos eram considerados criaturas sagradas, a população cortava o rabo deles para ficarem mais "adequados" e assim não serem criaturas perfeitas (pois perfeito mesmo seria só Buda). Mas provavelmente isso é só ditado popular! O mais provável mesmo é que foi uma mutação genética da região, que foi se perpetuando e espalhando em grande quantidade, pois os gatos de rua não são castrados e a população respeita os bichinhos, que acabaram predominando.
COMIDAS E BEBIDAS:
- Um dos pratos super típicos e que não dá para deixar de provar: o PAD THAI!! É como se fosse o "yakissoba tailandês", com os temperos (e a pimenta) bem característica de lá. No pad thai vendido nas barraquinhas de rua você escolhe a massa, e escolhe se quer com adicional de frango ou ovo também. Se não quiser nada disso fica mais barato, e será só o macarrão com os legumes refogados (e um pouco de castanha - opcional). O pad thai simples sem nada custa 25 baht o prato (só R$1,75) enquanto o completo custa o dobro (50 baht= R$3,50), o que ainda assim é muito barato! Enjoy!! :-)
SAIBA: na Tailândia adoram pimenta, e alguns pratos vem realmente fortes neste sentido, então se não gosta peça "less spicy ou no spicy" (menos picante), assim eles não exageram e você não corre o risco de ficar com a língua e garganta toda amortecida, como aconteceu 2 vezes com a gente. Mas aviso: os mais apimentados também são os mais gostosos! Quando pedimos sem pimenta ficou super sem graça.
- a água de torneira da Tailândia não é potável, então não arrisque! Só tome água de bebedouros públicos que tiverem a certificação e anuncio de “drinkable water” (água potável) e que passou por processo de filtragem. Outra opção: chás, que são feitos com água fervida, e é por isso que são tão populares na ásia (pois seria uma forma de “limpar” a água, e para não ficar ruim de beber, adicionaram sabores e aromas).
Outra coisa: nem toda água engarrafada é mineral, e o preço é proporcional, sendo que as minerais são 2 ou 3 vezes o preço da outra, que também é purificada e vem duplamente lacrada (plástico da tampinha + lacre em plástico transparente em volta de todo o bico da garrafa). Não tem problema nenhum tomar a água engarrafada mas não mineral, tomamos muito e não passamos mal nenhuma vez (e muitos hotéis oferecem gratuitamente aos hóspedes).
FATO BIZARRO: ver o bebedouro do Grand Palace (acima) cheio de canecas de plástico embaixo, e observar algumas famílias que chegavam ali, pegavam uma caneca e bebiam!! (simples assim, ignorando totalmente questões de higiene e de transmissão de doenças) A gente ficou abismado vendo aquilo, totalmente fora do nosso padrão "cultural". Enchemos nossa garrafinha de água ali, mas não dava para compartilhar deste hábito deles. Pode até ser "ecológico" e econômico não ter copos descartáveis, mas também não é muito higiênico, ainda mais em um local público onde passam milhares de pessoas por dia!
- Outras bebidas bem refrescantes que você encontra aos montes por lá são estes "geladinhos de fruta", que ficam em galões gigantes e são servidos em copinhos descartáveis (agora sim!). Pareciam ótimos para amenizar o calor, mas não nos arriscamos por não saber a procedência da água que eram feitos. Uma coisa que não tem erro: água de coco! É natural, é confiável e super saudável, ótima para quem está caminhando bastante pois repõe os sais do corpo.
E aí, o que achou destas curiosidades? Já foi ou gostaria de ir lá? Deixe seu comentário na caixa de texto abaixo. E se quiser ler a "parte I" desta série, clique aqui.
Acompanhe também o blog:
No Facebook: www.facebook.com/flashesdeviagem
No Twitter: www.twitter.com/flashesdeviagem
No Twitter: www.twitter.com/flashesdeviagem
Lugares que eu nunca havia pensado em ir, tenho vontade após ler seus posts, incrível!
ResponderExcluirestátuas de Yakshas! O que é isso? São aqueles “demônios” de cara brava, bem típicos quando se pensa em Tailândia. Na verdade eles são demônios bons, usados como guardiões dos templos e de Buda, e possuem a cara feia para espantar os maus espíritos.
ResponderExcluir=============
Felizmente admitem que existem os espíritos maus.
O "demônio Mara" começou sua luta contra Shakyamuni tentando tirar sua atênção ants de se tornar um buda.
Segundo a filosofia não deve ser considerado como um poder sobrenatural e misterioso, mas "" uma metáfora "" de aspectos negativos do universo e da vida humana.
Até quando,o budismo vai ignorar que existe uma batalha entre o bem eo mal,dentro e fora de nossas mentes,e no campo cósmico
muito bom
ResponderExcluir