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Uma segunda opinião*: VOLTA AO MUNDO, contada por Letícia

Informações e dicas sobre como é uma VIAGEM DE VOLTA AO MUNDO, tão sonhada pela maioria dos viajantes! Se inspire com o relato da Letícia e saia pelo mundo!

*Nesta seção "Uma Segunda Opinião", alguns amigos ou outros blogueiros são convidados a responder nossas perguntas sobre determinado destino. 
Taj Mahal - Índia

Quem vos fala: Leticia Biccas, capixaba morando em Curitiba, empresária.

Estilo viajante: Adoro conhecer pessoas locais, explorar a gastronomia, museus e toda parte cultural do país, fugindo um pouco dos roteiros mega turísticos. Só não tenho perfil de pegar muita balada. Viajei sozinha por 4 meses (quase toda parte europeia da viagem). Meu namorado me encontrou na Espanha, um pouco antes de descermos para a África. 

Blog: Giros por aí

Destino da viagem: Volta ao mundo! 11 meses por 33 países/cidades-estados.

                Contrastes: Âit-benhaddou no Marrocos (acima) e Las Vegas nos EUA (abaixo)

Moeda e idioma local:
O inglês é o esperanto da maioria dos países, embora seja legal falar algumas palavras-chaves do país que se visita (os moradores locais ficam mais receptivos e simpáticos). Na China, a maioria das pessoas não fala inglês, então a mímica praticada em jogos de Imagem e Ação foi bem útil. Uma boa surpresa linguística foi o Swahili, falado em vários países do leste africano, por ser uma língua fácil e gostosa de aprender.

Quanto à moeda, levamos um cartão de débito recarregável (o VISA Travel Money), possibilitando o saque na moeda local do país em questão. O saque custa 2,50 dólares por transação, mas ainda é mais barato do que trocar dinheiro nas casas de câmbio (comissões caríssimas) e pode ser feito em qualquer caixa eletrônico. É interessante se organizar para retirar o valor máximo a ser usado em determinado local (sem exageros, para não terminar a viagem com dinheiro inválido em outros países), minimizando a taxa de utilização do ATM. O único problema em relação ao cartão foi a recarga, que tem que ser feita por telefone, das 10:00 às 16:30 horas (horário de Brasília). Um grande desafio se você tenta, por exemplo, recarregar seu cartão da Austrália.

Planejamento de viagem e reservas:
Reservamos a passagem de volta ao mundo com uma agência. Apesar do processo poder ser feito nos sites da Star Alliance, a agência ajudou um monte. Além das remarcações e dúvidas durante o trajeto, eles dão dicas de como otimizar o ticket seguindo as regras da passagem RTW (World Round-trip). Agência RKBC Turismo, em Curitiba. Contato: (41) 3019 8696. O Bruno é excelente no atendimento.
Também fechamos os voos em que usamos milhas (Madrid => Istambul, Bangcoc => Hong Kong etc) com pelos menos 3 meses de antecedência. E adquiri online o ferry de Kos para Santorini (na Grécia), antes da sair do Brasil, já que esse percurso só acontece uma vez por semana e é disputadíssimo. Outros voos procurávamos durante a viagem com 2 meses de antecedência para aproveitar os preços baixos das companhias lowcost.

Guia de Viagem ou Aplicativos utilizados:
Na Europa levei o guia Europe on a Shoestring do Rough Guide, mas acho que as dicas online (tripadvisor e fóruns de viagens) são mais atualizadas e úteis. O Google é o melhor guia que existe. Usamos bastante um aplicativo chamado Converter para obter cotações das variadas moedas, bem como aplicativos dos sites de busca por hostels e do Trip Advisor, que além do guia de cidades, usa sua localização para mostrar atrações, restaurantes e hotéis próximos. Há vários outros aplicativos direcionados a viajantes, mas esses foram os que achamos mais interessantes.

Roteiro/itinerário da viagem:
Turquia – 11 noites. Istambul + um passeio de barco de 7 dias pela costa sul.
Grécia – 11 noites. Kos, Santorini, Creta e Atenas.
Croácia – 8 noites. Fizemos um passeio de barco pelas ilhas.
Alemanha – 10 noites. Munique (Oktoberfest), Freiburg e Berlim.
Rep. Tcheca – 04 noites. Praga.
Hungria – 05 noites. Budapest.
Áustria – 07 noites. Viena e Salzburgo.
Itália – 24 noites. Veneza, Florença, Siena, Pisa, Roma, Nápoles, Sorrento, Capri, Catânia e Milão.
Suíça – 04 noites. Lucerna e Rheinfelden.
França – 20 noites. Paris, Vale do Loire, Bordeaux, Lyon, Avignon, Montpellier.
Espanha – 19 noites. Madrid, Toledo, Córdoba, Granada e Sevilha.
Marrocos – 05 noites. Marrakesh, Âït-benhaddou, deserto do Saara.
Egito – 01 noite em Cairo (tivemos que abortar o país por causa da revolução árabe).
Jordânia – 03 noites. Amman e Petra.
Tanzânia – 18 noites. Escalamos o Kilimanjaro por 6 dias, fizemos um safári de 6 dias e depois fomos para a praia de Paje, em Zanzibar.
África do Sul – 13 noites. Johannesburgo e Cidade do Cabo.
India – 09 noites. Mumbai, Nova Delhi e 7 dias em trem pelo Rajastão (Palace on Wheels).
Hong Kong e Macau – 04 noites.
China – 18 noites. Guilin, Xian, Xangai e Pequim.
Tailândia – 19 noites. Bangcoc, Koh Samui, Phuket, Chiang Mai e Chiang Rai.
Laos – 05 noites. Luang Prabang.
Vietnam – 11 noites. Hanoi, Halong Bay, Hoi An, Danang, Ho Chi Minh.
Camboja – 05 noites. Siem Reap e Phnom Penh.
Malásia – 11 noites. Kuala Lumpur, Penang, Ilhas Perhentian e Melaca.
Cingapura – 05 noites.
Indonésia – 14 noites. Yogyakarta e Borobudur (Ilha de Java), Denpasar, Ubud e Seminyak (Bali).
Austrália – 16 noites. Sydney, Brisbane, Noosa Beach, Hervey Bay, Rockhampton, Arlie Beach, Townsville/Magnetic Island, Mission Beach, Port Douglas, Cairns e Adelaide.
Nova Zelândia – 11 noites. Auckland, Wellington e Queenstown.
Fiji – 05 noites. Nadi e Bounty Island.
Estados Unidos – 16 noites. Havaí, Los Angeles, Las Vegas, Grand Canyon, Nova Iorque.

Meios de transporte utilizados:
Compramos uma passagem de volta ao mundo (passagem RTW) com 15 paradas. Eu saí do Brasil 4 meses antes que meu namorado para fazer a parte europeia, parei em Madrid usando a RTW e de lá fui até a Turquia com milhas. Da Turquia para a Grécia usei ferries, depois um voo lowcost até a Croácia e de lá só usei trem e ônibus na Europa. É bem prático e para viajantes organizados dá para economizar bastante, comprando todo trajeto de trem com pelo menos 6 meses de antecedência no site www.railsaver.com.
 
Na África usamos somente voos RTW. Na Ásia há várias companhias aéreas super baratas, fazendo com que opções terrestres sejam mais caras. Destaque para www.airasia.com, mas há outras locais que também valem a pena procurar, caso ela não voe para o destino escolhido. Na Austrália alugamos uma campervan (uma espécie de casa-furgão) que tornou a viagem ainda mais especial. Nos EUA voamos para a maioria dos destinos, de novo com a RTW (nossa única experiência com ônibus em território americano foi horrível).

Passeios principais e atrações visitadas:
Vi o Monte Etna (vulcão na Sicília) em erupção; Mergulhei com tubarões brancos na África do Sul; Escalei o Kilimanjaro na Tanzânia; Fiz tours de vinhos em Bordeaux (França), Chianti (Itália), África do Sul e Nova Zelândia; Pulei na Grande Muralha da China; Vi 4 das 7 novas maravilhas do mundo moderno; Fiquei de boca aberta diante do Taj Mahal; Andei de elefante e camelo; Acampei no meio do Deserto do Saara e em um campo beduíno na Jordânia; Fingi que era o Indiana Jones no sítio arqueológico de Petra; Comi sopa de cobra, grilo frito e tendão de boi na Ásia; Bebi com os alemães na Oktoberfest; Bati palma para o Blue Man Group em NY e os artistas de Iris (novo espetáculo do Cirque du Soleil em Holywood); Andei em cavernas subterrâneas em Budapest; Chorei assistindo a ópera La Traviata em Viena; Quase congelei dentro das cavernas de gelo de Salzburgo; Brinquei com filhotes de tigres na Tailândia; Visitei vários templos de diversas religiões em quatro continentes; Fiz trilha no Desfiladeiro da Samária em Creta- Grécia; Participei de um comercial na Espanha; Me joguei do maior pêndulo do mundo em Queenstown- Nova Zelândia; Chorei nos campos de extermínio de Berlim e Phnom Penh; Andei de speed boat nos cânions da Nova Zelândia; Mergulhei na Grande Barreira de Corais (Austrália), com tartarugas nas Ilhas Perhentian (Malásia), com milhares de peixes em Angthong (Tailândia) e de noite em Fiji... Peguei 59 voos com 27 cias aéreas diferentes.

Mont Etna - Sicília
Mergulhando com tubarão branco em Cape Town (África do Sul)
Caving em Budapeste
Ópera La Traviata, em Viena
Ilha de Santorini, na Grécia
Oktoberfest, em Munique (Alemanha)
Letícia com traje típico na Oktoberfest!
Arquitetura em Santorini
Vista do Tesouro - Petra, na Jordânia
Petra (Jordânia)
O melhor momento:
É difícil escolher, mas escalar o Kilimanjaro na Tanzânia foi memorável. O sentimento de superação e esgotamento é um pouco inexplicável. Enquanto descíamos a montanha, depois de 6 dias de subida em ar rarefeito, ficamos repetindo que só faríamos a expedição de novo por alguns milhões de reais, mas chegamos aos portões já pensando em uma maneira de tentarmos o cume mais uma vez daqui um tempo.


Kilimanjaro - a mais de 3 mil metros
Kilimanjaro - a mais de 5 mil metros
O pior momento:
Não gostamos muito de Kuala Lumpur, na Malásia. A cidade é voltada para o mundo empresarial e compras, não é o tipo de viagem que buscávamos. Além disso, desembarcamos na capital bem no dia 28 de abril, coincidentemente o dia do protesto nacional por eleições limpas. Descemos do metrô em meio a uma multidão de mais de 20 mil pessoas vestidas de verde e amarelo (cores que representam limpeza), que cantavam e gritavam lemas políticos. O momento não era dos melhores. Além do comércio estar fechado, presenciamos policiais usando de extrema violência contra os protestantes pacíficos.

Faltou visitar o que?
Visitar a Capadócia na Turquia, a Sardenha na Itália, o México (nossa passagem de volta ao mundo não cobria), e tantos outros países e cidades. Poderíamos passar a vida viajando!

Não esqueça de levar:
Protetores Auriculares (os famosos "ear plugs"). Esqueça aqueles comprados em farmácias ou lojas de construção, eles são incômodos e não funcionam bem. Nós fomos a um fonoaudiólogo e solicitamos tampões de ouvido moldados, usados por praticantes de nado sincronizado. Essa foi, sem dúvida alguma, a melhor compra que fizemos para a viagem. Mesmo quando não ficamos em dormitórios, onde pessoas entram e saem o tempo todo e há sempre mais barulho, às vezes o quarto fica perto de uma rua movimentada, ou alguém no albergue resolve fazer uma festa até sei-lá-que-horas, bem na noite anterior àquele passeio que sai às 7 da manhã. O produto é um pouco caro, entre 90 e 120 reais pelo par, mas você louvará cada centavo gasto na hora em que seu vizinho de quarto resolver escutar “Ai, se eu te pego” no último volume enquanto você tenta dormir!

Quantos dias é necessário no local:
Depende do seu estilo de viagem e o que você quer ver em cada país. Passei quase um mês na Itália, mas apenas 6 dias no Laos, por exemplo. Para a volta ao mundo valer a pena, acho que a viagem deve durar pelo menos 6 meses.

Perfil do turista:
Pessoas com sede de ver o mundo, que conseguem se divertir em situações bizarras e que mantêm o espírito jovem para a vida, tentando aprender com qualquer tipo de situação.

Grand Canyon (EUA)

VÁ NA BOA! => Recomenda ir:
Melhores hoteis/albergues/pousadas:
- The Circus em Berlim
- Academy Hostel em Florença
- Seven Hostel em Sorrento (Itália) é espetacular
- Ostello Bello em Milão
- El Hostal Puerta Bisagra em Toledo (Espanha) é tão charmoso que nem parece um hostal
- Em Guilin e Xian (China) foram dois albergues inacreditáveis, o How Hostel e o Han Tang House

Compras: Tirando aquela peça de artesanato/bijuteria local única, vale a pena deixar para comprar itens pessoais nos EUA (de preferência no Havaí, onde o imposto sobre as vendas é mais barato do que em outros estados) ou na China (Xangai tem um shopping chamado Pearl City onde você encontra pérolas verdadeiras por uma pechincha).

Restaurantes e bares:
- Stari Mlin, na ilha de Makarska na Croácia, onde fazem o próprio vinho e tem ótimos frutos-do-mar.
- Prove o tradicional risoto de peixe da Trattoria da Romano em Burano (Veneza, Itália).
- Bistrô Ginette et Marcel em Avignon (França), com sanduíches e sobremesas deliciosas em um ambiente retrô.
- Museo del Jámon em Madrid (sanduíches com presunto de Parma a um euro!).
- O Comp Toir de L’Arc tem comida francesa barata perto do Arco do Triunfo, em Paris.




FURADA! => Recomenda evitar:
Hotel/hospedagem:
- Fernloft Chinatown em Cingapura: wifi não funciona, só um banheiro para todos os hóspedes, bedbugs na cama.
- Hotel Alizea em Avignon(França): bedbugs na cama e péssimo atendimento.

Restaurantes e bares: Lucky Café nos aeroportos do Vietnã. Vimos uma infestação de baratas em um deles.

Compras: Antes de se esbaldar no Duty Free dos aeroportos cheque o preço online. Se for passar pelos EUA, por exemplo, dá para pedir online e mandar entregar no seu hostel. É muito mais barato.


Seus 3 (ou mais) destinos de viagem preferidos: 
Difícil, tirando a má sorte com a Malásia e os loucos empurrando carrinhos de supermercado em Los Angeles, voltaríamos para qualquer um dos destinos! Mas vou citar os mais surpreendentes:
- Tanzânia: Povo simpático, país com várias opções "exóticas" como escalar o kilimanjaro, fazer safári, conhecer os Massai, praias lindíssimas. 
- Turquia: mistura entre o moderno e tradicional, com uma costa maravilhosa.
- Cidade do Cabo (África do Sul): é um país barato, onde dá para aproveitar bem. Melhor passeio de vinhos, mergulho com tubarão branco, maior bungy jump do mundo, praias lindas por perto, cidade limpa e organizada.
- Nova Zelândia: lindíssima, com povo simpático e vários esportes de aventura. A cultura maori também é muito interessante.
- Tailândia: Bem preparada para o turismo, com várias opções de passeio (visita a templos, brincar com tigres, aulas de culinária, lutas de muay thai) e culinária deliciosa.

Praia Paje em Zanzibar (Tanzânia)
Queenstown (Nova Zelândia)
Maior pêndulo do mundo (Nova Zelândia)
Templo em Chiang Mai, Tailândia
Parque Angthong (Tailândia)
Brincando com tigres filhotes em Chiang Mai (Tailândia)

Pergunta extra: Numa volta ao mundo, que demora muito tempo, como montar uma boa mala de viagem?

Usei duas regras simples para montar a mala: (1) só levar o suficiente para uma semana (depois é só encarar uma lavanderia); (2) toda e qualquer peça tem que ter mais de uma utilidade. O maior desafio foi escolher roupas de inverno e de verão, já que iria altenar as duas estações na viagem. O truque foi escolher roupas básicas e caprichar nos acessórios para não enjoar (echarpes, bijuterias, etc).

Com a lista pronta, começa a procura pela mala ideal. Os puristas proclamarão que uma viagem de volta ao mundo “de verdade” tem que ser feita com um mochilão. Mas na realidade uma boa mala só precisa ser prática na hora de pegar transporte público, que seja leve o suficiente para andar pelo menos 15 minutos sem câimbras e comportar todas as suas coisas. Eu acabei escolhendo um modelo híbrido da North Face, a Doubletrack 28” de 64 litros com rodinhas, mas que também vira uma mochila para os momentos em que você precisa dar um gás e pegar o trem. Além disso, ela vem com uma mochila pequena de ataque (10 litros) para os itens que você precisa pegar com frequência. Um videozinho sobre a mala em questão, embora eu tenha comprado o modelo mais recente, que pesa 4Kg a menos.

Por fim, se sentir falta de algo, é só comprar ao longo da viagem. E como regra geral, se algo novo entrar na mala, algo velho tem que sair! 



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Volta ao Mundo 6557220351547198759

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  1. Oi Simone, Oi Leticia!
    Nossa, o post ficou perfeito. Só aumentou a minha vontade de fazer uma viagem de volta ao mundo, focando mais na Asia e Oceania.
    =)

    A questão da mala (nunca tinha parado pra pensar de fato nesse assunto especificamente pra essa viagem) deve ser tarefa complicada.

    Vi que vc esteve na ilha de Zanzibar, como é a questáo de segurança por la? Esses tempos atrás li umas coisas que fiquei meio apreensiva!

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  2. Oi, Bruna! Viajar é tudo de bom e a RTW anda mais simples do que a gente pensa...

    Sobre Zanzibar, eu não me senti ameaçada uma única vez. Me senti mais apreensiva em Los Angeles do que lá. A única recomedação é não andar à noite sozinha (melhor pegar um táxi), mas eu também não faria isso em vários destinos brasileiros. O que vc maior risco é de roubarem sua bolsa, sua máquina fotográfica, como eu vários lugares muito turísticos. Eu fiquei em Paje, que é uma praia praticamente deserta, onde europeus fazem kitesurf. De lá, dá para pegar uma van do hostel/pousada para outras praias. Eu achei que valei bastante a pena. Aqui tem outras fotos do lugar: http://mudnews.multiply.com/photos/album/240/240

    Grande beijo!

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  3. Muito legal, babei aqui e fiquei apaixonado com tantos outros destinos que ainda quero conhecer!!! Só uma observação: a Turquia é mesmo maravilhosa :)

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  4. Sensacional a viagem! Está aí uma que eu ainda vou fazer na vida :-) Adorei.

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  5. Pois é, Rafael, quero voltar à Turquia e explorar mais regiões!

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  6. Muito legal o post e a viagem da Letícia também! E que tanto de coisa legal que ela fez!

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  7. Anônimo13/10/12

    Quanto custa uma viagem dessas?

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  8. Acho que o preço da viagem depende muito de alguns fatores, como tempo total e países visitados, pois alguns possuem custo de vida mais barato e acessível, e outros bem mais caro.
    A parte aérea é comprada toda junta, então tem que definir o itinerário antes e o número de paradas ou de milhas percorridas.

    Este post do blog Preciso Viajar, da Fernanda, fala um pouco dos valores em termos concretos, passa lá: http://www.precisoviajar.com/2012/07/quanto-custa-uma-volta-ao-mundo.html ;-)

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  9. Para mim, o cálculo usado foi U$5500 para a passagem da star alliance (classe econômica com 15 paradas e 39 mil milhas), mais o cálculo das despesas diárias, que somam U$ 125 nos países desenvolvidos (Europa, Cingapura, África do Sul, Austrália etc) e U$ 65,00 nos países sub-desenvolvidos (África, Ásia), ou seja, o custo total da sua viagem dependerá de onde você focará sua viagem (mais na Europa = mais caro).

    Esse cálculo de custo diário é bem "folgado", permitindo fazer passeios interessantes, comer em restaurantes (não cinco estrelas, né?) uma vez por dia e até dormir em pousadinhas, ou em um quarto para duas pessoas nos albergues (em vez daqueles com 10). Também inclui translados de um lugar ao outro, inclusive passagens extras em companhias aéreas low cost. Claro, você irá estourar os orçamentos em alguns dias, mas é só compensar em outros.

    O que mais estoura a previsão de gastos são os translados (trem, ônibus e voos low cost), mas isso se paga se você ficar pelo menos uma semana no seu destino. Nessa previsão não estão inclusos gastos pré-viagem, como roupas, vistos, vacinas etc. Mas, para você ter ideia, nós não só ficamos dentro do orçamento, como "economizamos" e aproveitamos no final esse "dinheiro extra" para fazer umas comprinhas.

    espero ter ajudado!

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  10. Obrigada por esclarecer essa dúvida do leitor Leticia!! Eu tb tinha certa curiosidade e é bom saber uma média dos valores, e mesmo compará-los com quem fez a viagem bem mais no estilo mochilão e coletivo. Assim a gente fica sabendo o que cabe em nosso orçamento para planejar!

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  11. Anônimo4/11/12

    Adorei o roteiro, foam quantos dias de viagem? A passagem de volta ao mundo ´´e f´´acil de ser usada?

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  12. Olá! Quanto ao tempo de viagem está ali no texto : "11 meses por 33 países/cidades-estados."
    Já sobre a passagem, acredito que seja fácil já que os trechos são planejados e comprados antecipadamentes. Mas talvez a Leticia que foi quem viajou possa te esclarecer algo mais... ;-)

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  13. Olá! A passagem de volta ao mundo é fácil de ser usada, mas tem que ser marcada antes da saída do Brasil (todos os trechos até o retorno). Isso requer algum planejamento. Dá para remarcar trechos, mas geralmente há uma taxa de uns U$50. Como fizemos com agência de viagem, quando precisávamos remarcar (no caso do Egito por exemplo, com a tal revolução), mandávamos um email para eles e eles nos enviavam a passagem remarcada de volta por email também. Mais difícil são passagens compradas com companhias lowcost. Para achar um preço bom é melhor comprar com uns 2 meses de antecedência. No entanto, remarcá-la é quase impossível (custo mais que comprar outra passagem e, em alguns casos, há cláusulas dizendo que esse tipo de passagem promocional não pode ser remarcada e que o dinheiro não é devolvido em caso de cancelamento).

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  14. Oi Simone e Leticia!

    Que viagem heim! Quero fazer uma viagem dessas também! Letícia, vou lá espiar seu blog :)

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  15. Que legal! Parabéns pela viagem, vou fazer um intercâmbio em janeiro e vou aproveitar algumas dicas. Texto muito bem escrito e detalhado, obrigado por dividir sua experiências com a gente.

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  16. Legal, Rafa e Douglas! Qualquer dúvida, é só falar! Viajar é tudo de bom!

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  17. Adorei o post. Meu sonho, fazer uma viagem RTW. Maaaaas, realmente é muito complicado. Precisa ser mesmo um profissional de logística pra fazer isso. Muitos detalhes, contratempos, enfim, algo grandioso.
    Quem sabe um dia, até lá acho que farei apenas viagens esporádicas mesmo. rsrsrs

    Aliás, descobri o seu blog hoje por acaso, Simone. Muito bom.
    (Favoritado)

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  18. Obrigada Marcilio, fico feliz que tenha curtido este post e favoritado o blog! Volte mais vezes, ainda tem muitas viagens e locais para narrar.

    Com certeza uma RTW é um super sonho como disse, quem curte viajar já deve ter pensado nisso 1x pelo menos. Mas que exige bastante planejamento e até uma certa "disciplina" em relação ao novo isso existe sim!
    Abraço

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  19. Mas é mais fácil do que parece! Eu juro!

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  20. Anônimo2/9/13

    Muito interessante, uma viagem pelo mundo, mas muito radical para o meu gosto. O sudeste asiático e Oceania são muito distantes. A Austrália e Nova Zelândia são culturas ocidentais, sendo que os EUA são mais perto e culturalmente bem parecidos. Quanto aos esportes radicais e praias da Oceania, nós temos isto no Brasil. Fala-se muito das praias da Tailândia e devem ser mesmo muito bonitas, mas, calor e praia bonita, nós temos em abundância aqui. Uma viagem ao sudeste asiático, em minha opinião, só para quem tem muito interesse na parte cultural, que, aliás, deve ser riquíssima. Por fim, com exceção da África do Sul, tenho dúvidas se outros países da África têm boa estrutura para o turismo, além do que, também não sei se é um lugar seguro para quem gosta de sair dos passeios programados e andar pelas ruas, fazendo seus próprios roteiros.

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  21. Olha, respeito sua opinião, mas acho um pouco restritiva em alguns aspectos. Não é porque um local é muito longe que não vale a pena ir. E na Oceania a cultura é ocidentalizada sim, mas o estilo de vida e valores são bem diferentes dos Estados Unidos.
    Ásia nem se fala, é outro "universo", que vale muito pela rica cultura como falou, e por vários outros motivos, incluindo belezas naturais, planejamento urbano e culinária.
    Quanto a praia, sabemos que existem muitas e lindíssimas aqui no Brasil, mas isso não quer dizer que não possamos ou devamos conhecer outras praias fora também. Cada cidade, praia ou local é único e tem suas particularidades. Penso que conhecer as variações sempre enriquece nosso repertório. Sou favorável a explorar e conhecer as coisas, longe ou perto, parecidas ou não. Tendo oportunidade, com certeza vale a experiencia!! (Assim como vale a pena conhecer mais e melhor nosso brasilzão tb é claro!)

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  22. Anônimo3/9/13

    Bom dia Simone. No meu comentário, do dia 2/09, dei minha opinião para que as pessoas, ao lerem, possam refletir. Descobri este "site", buscando informações sobre viagens, e achei ótimo. Quando falo da parte cultural, esta também englobaria a culinária e aspectos arquitetônicos do local. Sei que cada lugar tem suas particularidades, mas se o viajante está com ênfase num lazer que envolva mais atividades como praia e esportes ao ar livre, com o que nós temos aqui, o oriente ou Oceania realmente são muito longe. Quando viajo para a Europa, acho meio cansativo, imagine 24 horas dentro de um avião para a Austrália. Para a África, apesar de mais perto, vale a mesma opinião, pois acho que a estrutura talvez desaponte e não sei se é seguro fazer roteiros sozinho, mesmo na África do Sul. A sua ideia de expor opiniões e dicas sobre viagens é muito boa e várias informações que aqui li, me serão úteis em futuras idas ao exterior.

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  23. Legal colocar sua opinião de novo, entendi, e de fato é longe mesmo e cansativo!! Mas aguentar as muitas horas de avião é um ônus que o viajante tem que enfrentar se quer conhecer as belezas do outro lado do mundo. quem sabe daqui alguns anos não consigam inventar aviões comerciais ainda mais rápidos, que permitam estas travessias com agilidade! eu ia adorar se estas partes do mundo ficassem "mais perto" pra gente!
    Já demoramos mais de 30h para chegar de um destino ao outro, e nem era na ásia/oceania!! (Foi por causa de uma conexão doida, mas em compensação o preço que pagamos foi baratíssimo, e apesar do cansaço no dia seguinte ao chegar depois recuperamos e foi só diversão!) ;-)
    Vlte mais vezes para interagir, e se quiser acompanhe nossa página no Facebook: www.facebook.com/flashesdeviagem

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  24. Ah, África do Sul é tranquilona para viajar por conta sim!! Nós já fomos, andamos de carro alugado (em mão inglesa!) por várias regiões de lá, e é muito bem estruturado! As estradas por sinal são mil vezes melhores que no Brasil, lisinhas sem remendos, poucos pedágios, bem sinalizadas e com acostamentos que são praticamente uma outra pista, além de motoristas educados que chegam a andar pelo acostamento se percebem que seu carro está mais veloz e quer passar.
    Fomos com um pouco de medo e achando que poderia ser difícil e roubada, mas correu tudo otimamente bem. De fato, virou meu PAÍS preferido, e um lugar que certamente queremos voltar, inclusive para levar os filhos. tudo lá é muito bonito, nenhum lugar que passamos decepcionou. Virei fã mesmo!! Se puder vá um dia!

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  25. Ludmila6/11/13

    Sensacional o post! Parabéns pela viagem q deve ter sido uma experiência de vida inesquecível! Gostei muito da mochila citada no post e queria comprar uma, mas estou tendo dificuldades para encontrá-la para comprar... Onde vc comprou a sua mochila? Obrigada!

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  26. Oi Simone. Achei seu Blog Show! me ajudará bastante numa viagem que pretendo fazer em junho do ano que vem. Não irei em tantos lugares como você, mas terei uns 40 dias e irei com minha filha de 14 anos. Mas estou com uma dúvida: Com relação a bagagem. Você se hospedou em Hosters nós não temos experiencia nesse tipo de hospedagem. Você levou consigo a sua mala por todos os lugares que vc foi andou ou é possível deixar no albergue? Como estou viajando com criança tenho preocupações específicas. Você tem alguma dica especial? Obrigada de coração .
    Beijo Alexandra
    otanivirtual2009@gmail.com

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  27. Olá Alexandra!
    As malas durante a estadia são normalmente deixadas nos hostels e/ou albergues durante os passeios. Alguns quartos (geralmente os coletivos) possuem "lockers" que são armários com cadeados para guardar as malas, já nos quartos privativos é só trancar a porta (mas não deixar objetos de valor expostos para fora é claro!).

    De uma cidade para a outra o ideal é levar as malas, a não ser que seja um "bate-volta" de 1 dia, ou no máximo uma pernoite, aí talvez compense guardar no hotel, só levar uma mochilinha pequena com itens essenciais e depois pegar na volta.

    Não sei para onde vocês estão indo, então é difícil dar alguma dica mais específica!

    Durante o dia leve sempre uma bolsa média a tiracolo ou uma mochila pequena, onde possa guardar garrafinha de água e alguns itens que podem ajudar em caso de necessidade, como um rolo de papel higienico, uma toalhinha pequena, óculos escuros, guarda-chuva leve ou capa (dependendo do clima), assim como chaves do hotel, mapas, câmera fotográfica, etc.
    Ah! Uma dica é deixar sempre um "cartão de visitas" do hotel que estão com sua filha (ou o endereço escrito em inglês ou na língua local), para qualquer problema ela saber como voltar ou pedir ajuda. Quando entrarem em lugares grandes e com muita gente, procurem combinar um ponto de encontro caso se percam uma da outra. Não deve acontecer, mas vale a precaução! ;-)

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  28. Simone você tá sendo 10 para nós! Ainda estamos decidindo a rota por isso não falei os lugares. Entrei no Uma volta, volver! Achei super super útil para nós. Muito explicativo e bem escrito. Obrigada por todas suas dicas. Beijo e tudo de bom.

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  29. :-) que bom! Os relatos da Leticia no blog dela são bem interessantes mesmo, com muita informação! Foi lançado até um livro sabia? Confira neste link aqui => http://www.flashesdeviagem.com.br/2013/06/volta-ao-mundo-contada-em-livro-com.html
    E quando souber os destinos certos procure por cada cidade aqui no blog também, pode ter sugestões bacanas!

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  30. Anônimo20/1/14

    olá, parabéns pelo blog...gostaria de ir à Tanzânia(zanzibar0, e quero saber a respeito dos custos : comida, souvenir, transportes. obrigada se puder me ajudar!
    Valéria

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  31. Oi Valeria! Vamos esperar para ver se a Leticia (que foi quem escreveu este depoimento/post) responde sua dúvida, pois nós mesmos nunca fomos até Zanzibar para lhe ajudar nisso. Só fizemos safári na África do Sul, tem vários posts no blog.
    ;-)

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